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sábado, 22 de setembro de 2012

Google Maps @ Android

     Ora aqui está uma aplicação, que faz parte das Google Apps (Gapps) e, consequentemente, de qualquer smartphone com o sistema operativo Android original instalado, a qual eu nunca percebi, nem mesmo depois de várias insistências minhas a explorar as funcionalidades todas e mais algumas do então Google Maps. Esperava que esta aplicação fosse bem mais simples, ou talvez eu é que não sei trabalhar com ela, e que me permitisse marcar os meus locais favoritos para definir rotas a partir de qualquer ponto. É certo que mesmo que eu me queira perder na minha ilha, não é tarefa fácil, mas seria engraçado poder vê-la (a ilha) de cima para escolher a estrada mais conveniente, quer para uso o dia-a-dia, simplesmente para exploração ou até mesmo como auxíliar ao Geocaching, prática à qual me quero iniciar fazendo equipa com a minha namorada.



Link na Play Store: Google Maps

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Airbus Beluga A300-600ST

     Com a importância estratégica da Base Áerea das Lajes, de vez em quando aparecem por cá alguns aviões pouco comuns entre os quais o Airbus Beluga. Sempre que vejo um por cá, é o número 3 e, apesar de não me interessar muito por aeronáutica, o Beluga é um modelo curioso e que me deixa a sonhar um dia poder sentar me aos comandos de algum, nem que seja por dois minutos, mas sempre em piloto automático. Se um dia pudesse ter uma garagem com aviões, este faria certamente parte da colecção, assim como o belo C-5 Galaxy e um Antonov An-225, ao lado de um Audi A8L. Vou me deixar de sonhos e partilhar algumas fotografias que tirei.


 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Restaurante La Barca (10.04.2012)

    É verdade que já foi em Abril, mas mesmo assim apeteceu-me escrever sobre isto. Foi a primeira vez que lá fui desde que se mudaram para o novo espaço e não sabia muito bem o que esperar, mas à primeira vista pareceu-me bem, tem um bom ambiente, é bem mais espaçoso do que o anterior e está tudo muito bem arranjado e decorado. Mas como num restaurante a comida é que é o mais importante, escolhemos uma mesa e toca a percorrer a ementa. Gosto de pedir um prato simples ou, pelo menos, que já conheça e decidi-me pela carne moída com esparguete e molho de tomate, o que se revelou uma óptima escolha e desde então que ando com aquele gosto a fazer-me "água na boca", que vontade tenho eu de lá voltar! Todos nós achamos que o prato era um pouco engraçado e até nos pareceu pouca comida devido ao tamanho do mesmo, mas o que é certo é que alguns ficaram cheios rapidamente e ainda deixaram comida no cantinho. Vamos lá voltar certamente dentro de dias, mas desta vez para um jantar a dois.

Carne moída com esparguete, queijo ralado e molho de tomate

     Espaço: 5/5
     Ambiente: 5/5
     Higiene: 5/5
     Variedade: 5/5
     Comida: 5/5


Localização

    

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

"Flôs" & Corvo (26.07.12 - 02.08.12)


     Como já andávamos a planear, isto é, eu e a minha namorada, no dia 26 de Julho de 2012, após as habituais complicações das agências de viagens/balcões das companhias aéreas/aeroportos/outra coisa qualquer, lá conseguimos entrar a bordo do avião que nos trouxe para esta pequena mas bela ilha das Flores. Pelo ar, tivemos a sorte e ainda conseguimos ver o topo do Pico a rasgar por entre as nuvens. Ao chegar, demoramos cerca de 5 minutos a encontrar a hospedaria; e eu a pensar que seriam 24km de táxi, não sei por que carga de água... A nossa primeira impressão da ilha não foi a melhor, muita degradação, poucas pessoas e o tempo, que também estava com tons acinzentados, não estava a ajudar muito, mas se calhar não estávamos a procurar no sítio certo - comecei logo a sentir a falta de um meio de transporte, Mondeo, vem ter comigo...

Rua da Anunciação

     Depois de um pequeno passeio de reconhecimento pelas ruas e travessas à volta de casa, a barriga deu sinal de vida e foi necessário encontrar algo para a satisfazer. Foi então que demos de caras com um restaurante e com a maré de mau aspecto desse fim de tarde, este também não foi excepção. Não prometia grande coisa pela sua fachada e vizinhança, ao entrar tive uma ligeira sensação que se festejava o halloween, devido à escuridão e aos casais de turistas que lá estavam todos calados e com um ar um pouco assustador, mas quando a comida chegou à mesa a coisa mudou logo de figura, que bela travessa de bife de novilho com batata frita, arroz e salada a acompanhar. Está mais do que recomendado o restaurante "Baleia Ocidental"!

Restaurante Baleia Ocidental
    Como pouco mais se podia fazer, depois do jantar regressámos à nossa hospedaria e, acompanhados pelo portátil e o projector, vimos mais um episódio da série "24" que estamos a seguir. Assim foi durante todos os nossos serões.
     O segundo dia começou com um passeio a pé, mas desta vez em direcção ao centro, quando a certa altura reparei num autocolante no vidro de um carro estacionado...era de outra rent-a-car. Voltamos a ganhar esperança de ir conhecer o resto da ilha. Carro alugado e acompanhados por um mapa, demos então início à nossa viagem rumo a Ponta Delgada sempre a avistar o Corvo lá ao longe tapado por algumas nuvens.

Mapa da ilha das Flores

     Já a deixar Santa Cruz para trás e com o Sol a aquecer, começava a sobressair a beleza natural com muitas hortênsias azuis a rasgar o belo manto verde sobre os montes. Íamos nós nos Cedros, quando saímos da estrada principal para fazer um desvio ao interior da ilha, onde encontramos longas rectas praticamente desertas que nos levavam para as lagoas, quedas de água e paisagens para apreciar com o silêncio da nossa admiração. Tudo isto feito no "nosso" Nissan Micra K13, que em dois dias revelou ser o carro ideal para a vida numa ilha pequena, nunca nos deixou ficar mal, mesmo quando enterrei as duas rodas do lado esquerdo num lamaçal para que um camião pudesse passar em sentido contrário. Em dois dias e com perto de 200Km percorridos, gastou 24€ de gasolina.

Nissan Micra K13 74cv @ 1.2l

     À medida que continuávamos a nossa travessia pelo mato, as lagoas não tardaram muito em aparecer. As primeiras foram a Caldeira Branca e Caldeira Seca, mas pouco depois avistamos a Caldeira Funda e a Caldeira Comprida que pela sua cor, atraiu a minha atenção. 

Caldeira Comprida


     Pouco depois voltamos à estrada principal e Ponta Delgada estava cada vez mais perto e, depois de mais umas quantas paragens nos miradouros, lá chegamos. Ora bem, eu estava à espera que fosse mais ou menos como Santa Cruz, mas enganei-me e em vez de Vila, Ponta Delgada era como uma das nossas freguesias aqui na Terceira - talvez a Serreta ou o Raminho. 

Ponta Delgada

     Sem tempo definido para o regresso, exploramos aquela parte da ilha até sermos, novamente, interrompidos pela barriga, que já nos estava a dizer que estava vazia e foi então que voltamos a Santa Cruz. Depois do almoço, partimos rumo à outra parte da ilha (Lajes e Fajã Grande) e entretanto descobrimos um sitio um pouco mais isolado com uma zona para piqueniques e um trilho pedestre com 1200 Km de extensão. Não fizemos o trilho, que ia dar à Fajã de Lopo Vaz, com alguma pena minha porque, na placa de sinalização estava escrito algo que voltou a despertar a minha atenção: Microclima Tropical. Gostava de ter visto onde é que aquilo nos levaria, mas também não estávamos com o equipamento adequado para tal e o melhor mesmo foi entrar no carro e voltar à estrada. Finalmente chegamos às Lajes e, mais uma vez, percebi que faltava qualquer coisa. Encontrei muito pouca gente pelo caminho e uma praia de nudismo (não!), curiosamente, só com um banhista a tentar apanhar algum bronze, mas penso que não teve muito sucesso já que o Sol também não queria nada para aqueles lados. Feita a "patrulha" pelo local, estava na hora de prosseguir até ao fim da linha, a Fajã Grande. Estrada fora e sempre com bonitas paisagens a alegrar a vista, encontramos pelo caminho um miradouro particularmente muito bonito, tanto o espaço para o público como a vista que este proporcionava sobre a Fajãzinha, um lugar rodeado por grande encostas verdes, rasgadas por quedas de água com o seu curso finalizado no oceano.

Miradouro do Portal

Fajãzinha
     Um pouco mais à frente encontramos a Aldeia da Cuada, o aldeamento onde pensámos ficar no inicio do planeamento da viagem e isso só não aconteceu porque era muito longe de Santa Cruz e sem carro era uma valente "seca", visto que a Cuada é um sítio muito isolado, com muito pouco para ver além de mato. Não tardou muito até que chegássemos então à Fajã Grande e fiquei espantado, fui novamente surpreendido pela beleza daquele local. De um lado tinha altíssimas escarpas verdes com mais quedas de água e do outro tinha uma zona balnear com, talvez das águas mais limpas que já vi, de longe melhor do que o que temos na Terceira. Tudo muito bem arranjado com parque de merendas, bar com esplanada, parque de estacionamento, não me lembro de ter encontrado um único defeito lá. Com mais um dia a chegar ao fim, foi então altura de regressar à "capital" para procurar a nossa próxima refeição e ir para a hospedaria ver mais uns quantos episódios da nossa série antes de adormecer.

Fajã Grande
    Já com a maior parte da ilha vista mas ainda com o carro, fomos passear e ver se encontrávamos alguma coisa que tivesse ficado esquecida. Andando por estradas secundárias e sem destino, descobrimos também que a energia eólica já lá estava instalada com apenas dois aerogeradores.  Um pouco mais à frente, encontrei um camião da Tecnovia em sentido contrário e ao chegar o Micra para um lado da estrada para que ele pudesse passar, quase que foi necessário chamar o Sousa para me tirar de lá, belo lamaçal, para a próxima levo o Patrol!
     Com um belo dia de Sol e com o calor que se fazia sentir, encontramos uma óptima zona balnear em Santa Cruz e lá ficamos durante algum tempo. Fez-me lembrar os Biscoitos, mas tinha qualquer coisa diferente e se fosse cá na Terceira estaria sempre cheia com certeza.

Zona Balnear de Santa Cruz

Zona Balnear de Santa Cruz

     O último dia desta nossa viagem foi, sem dúvida, o melhor porque estava na altura de ir dar um passeio até ao Corvo no barco da Maré Ocidental. O tempo estava óptimo e depois de tomarmos o pequeno almoço, fomos a caminho do porto. Fomos os primeiros a chegar e não sabíamos muito bem o que esperar, mas logo depois chegaram os outros companheiros de viagem e o pessoal da Maré Ocidental. "O barco está quase a chegar", diziam eles, e eu que estava ansioso por partir, comecei então a avistá-lo ao longe. Coletes postos e amarras soltas, estava na hora de deixar as Flores por algumas horas.

A meio do canal Flores-Corvo

     O mar estava bom e a viagem de 45 minutos foi muito agradável com algumas paragens ao pé dos golfinhos e avistamos também uma baleia, cujo nome não me recordo. Foram belos momentos dignos de fotografias e vídeos, e que bela oportunidade para "espremer" as capacidades do Note, que rapidamente ficou com a memória cheia. Já tinha ido Corvo, mas na altura tinha 5 anos e embora a ilha fosse pequena, eu não andei por lá "à solta". Tinha a noção de que era uma pouco desenvolvida, isto é, em relação à minha Terceira, mas mesmo assim pensei logo em ir a uma loja de material electrónico, mal desembarcasse, para comprar mais um cartão de memória. Loja de material electrónico?! Nem pensar! Quem quiser que vá preparado ou então fica com as calças na mão, como eu, que tive que ir eliminando tralhas se queria tirar alguma fotografia. O nosso primeiro objectivo era ir ao Caldeirão e então partimos a pé porque, pensava eu que eram 3Km e fazíamos aquilo com uma perna às costas. À medida que subimos e nos fomos afastando da vila, pudemos também verificar como a zona habitacional era pequena e que ali viviam muito poucas pessoas, sem que nada lhes falte e com muita paz e sossego, é certo.

Vila do Corvo

     Com a estrada sempre a subir e mais de 3Km feitos a pé, não havia ainda sinal do Caldeirão, mas toda a gente parecia simpática por ali, porque não pedir uma boleia? Pois, no sentido oposto até encontrávamos alguns carros aos quais íamos acenando como saudação, mas na direcção que queríamos ir ninguém se aventurava, talvez por ser hora do almoço. Um pouco mais à frente decidimos encostar e ligar para a Terceira, tarefa que se revelou um pouco difícil devido à escassez de rede tmn porque ao que parece a Vodafone é que reina na zona ocidental dos Açores e logo por sorte, o X10i 91 não embarcou comigo. Liguei para o meu pai, que logo falou com os meus tios e não é que veio ao nosso encontro um dos carros que já tinha passado por nós e que eu também tinha acenado?! Era o meu tio e eu nem sabia! Dali ao Caldeirão foram "dois passos".

Caldeirão

     Seguiu-se uma volta ao resto da Vila, conheci mais uma prima e logo depois decidimos ir almoçar no único restaurante daquela ilha. Ao passar pela zona balnear voltei a verificar que a água é muito limpa e bem que nos apeteceu tomar uma "banhoca", mas nem nós tínhamos roupa adequada, nem tempo, pois estava a chegar à hora de voltar às Flores.

Flores


     Pois se a viagem de barco até ao Corvo tinha sido boa, o regresso foi ainda melhor pois o céu estava bem limpo e o Sol aquecia bastante o mar que parecia uma folha de papel. Os golfinhos apareciam vindos de todas as direcções para vir saudar o barco e eu fiz mais vídeos do que fotografias, pois para apanhar um golfinhos em movimento no segundo certo em fotografia é um pouco complicado... Aqui fica um cheirinho, podem ver o resto na minha conta do Youtube.


     Na recta final da viagem de regresso foi nos proporcionado um passeio para observação da costa, cheia de belezas naturais tais como grutas, quedas de água para o mar e muitos ilhéus, com cada ponto de destaque acompanhado pelas explicações dos nossos guias turísticos.

Queda de água por baixo da Crista do Galo

     Foi uma viagem muito agradável a estas duas bonitas ilhas com muito para ver. Talvez se repita no futuro, mas desta vez mais bem preparados para uma exploração mais profunda.

     Lista de material a levar e que fez falta:

    - Nissan Patrol;
    - Mochila com mantimentos para longas caminhadas pedestres;

     Deixo aqui também uma lista de contactos úteis para quem quiser passar uns belos dias neste destino:

   - Hospedaria Maria Alice Pereira - 292 592 309
   - Rent-a-car Helder Silva - 292 593 028 - 917 947 118 - 914 101 882

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Quinta dos Açores

     Com a abertura da Quinta dos Açores, um novo espaço dedicado ao comércio de tudo aquilo que a agricultura desta região tem para oferecer, fiquei com curiosidade de lá ir espreitar, curiosidade essa que se acentuou depois de provar um delicioso iogurte de morango produzido neste mesmo local. A seguir a uma ida à Sata e já a avistar a hora de almoço pelo retrovisor, de repente, decidi ir lá com a minha namorada. Ao entrar gostei muito da aparência, limpeza e organização dos empregados, o que me fez pensar em voltar mais vezes, se a qualidade da comida acompanhasse o resto, por isso passei as saladas e pratinhos leves de entrada e pedi a primeira refeição "às direitas" da ementa: Sanduíche de carne dos Açores com pimentão e queijo derretido e batata frita para acompanhar. Ora bem que belo almoço!! Nem consegui comer a sanduíche toda, o que achei estranho, pois como uma do Subway que é 100x maior. Apesar disto, não iria sair dali sem provar os gelados, muito recomendados pela minha namorada, e seguiram-se então duas bolas de Cookies & Cream igualmente deliciosas como o prato principal. Com a promessa de lá voltar, aqui ficam algumas fotografias deste almoço, que antecedeu uma tarde e serão muito agradáveis.

À esquerda, hambúrguer no prato com cogumelos e à direita, a minha "sandocha" de carne dos Açores

O belo gelado de Queijada da Graciosa com outra bola de morango e nata

A vaca Vitalícia, que nos saúda à entrada

Olá, olá, olá!

     Caros bloggers,

     Já há algum tempo que estava para criar um blog com o objectivo de partilhar tudo aquilo que me apetecesse, sem estar preso a um tema ou seguir alguma história, hoje foi o dia.

     Quem por aqui passar e até mesmo o quiser seguir, o que eu acho pouco provável dado que nada disto desperta o interesse a quem quer que seja, pode encontrar de tudo um pouco, desde simples aos pouco mais elaborados pensamentos, novas ideias, projectos que tenho a decorrer, concluídos e também todos aqueles que vão ficando pelo caminho, entre várias outras coisas um pouco "random".

     Cumprimentos,

     César M.